Na noite de 4 de Setembro, a praça do Montijo registou uma agradavel moldura humana para ver os toiros que eram anunciados como os mais pesados da temporada nacional.
E saíram grandes (apesar de eu pessoalmente achar que a balança estava um pouco inflacionada), com força na cabeça e por vezes a complicar.
O Aposento da Moita partilhava cartel com o grupo de Vila Franca.
Por questões de antiguidade, o Aposento da Moita pegou 2º (710Kg), 4º (660Kg) e 6º (650Kg) toiros da corrida.
Devido ao facto da cavaleira ter deixado um ferro quase no corno do toiro, o cabo Tiago Ribeiro optou por tentar a cernelha ao segundo toiro da corrida. Foram então o próprio e Bernardo Cardoso tentar esta sorte. Perante um toiro mais alto que os cabrestos e ainda cheio de sentido, torneou-se tarefa impossivel a cernelha. Ainda assim, Tiago Ribeiro aguentou uma enormidade a rabejar o toiro, mesmo apesar do cernelheiro não ter conseguido entrar. Acabou então por ser pegado por Netinu Wen, na sua 2ª tentativa e já depois de alguns avisos.
O quarto toiro da noite foi pegado por Nuno Inácio à primeira tentativa. Nesta pega o cabo Tiago Ribeiro ficou inanimado na arena, tendo depois recuperado e ainda rabejado o último toiro da noite, como só ele sabe.
A fechar a corrida, Nuno Carvalho fez à segunda tentativa mais uma excelente pega. Esta época etá a ser talvez a melhor época do Mata... (Corrige-me se tiver errado).
Já agora, uma referência ao forcado vilafranquense Márcio Francisco que mostrou que tem braços para os toiros complicados, aguentando fortes derrotes sem largar o toiro.
(Não levei máquina...e o meu lugar era distante para tirar fotos, mas se alguém as tiver, são sempre bem vindas)
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